quinta-feira, 21 de julho de 2011

A busca pela fama


Olá leitores e leitoras deste lindo blog. A partir desta data, irei começar uma série de artigos que contém o mesmo tema, que é este que vocês estão vendo como título. Será que vale a pena ficar famoso??? Qual é o preço da fama??? Estava pesquisando muito a respeito disso, tanto é que prometi publicar o tema no mês passado, mas decidi me aprofundar mais no assunto.

E a 1ª parte do tema irá falar DA FAMA PELO OFÍCIO. Isto é, do sucesso que se conquista com o suor do próprio trabalho. E exemplos disso é o que não faltam. Vejamos a seguir:

Antes de mais nada, cabe a nós fazermos uma profunda reflexão: Qual a necessidade do ser humano em trabalhar??? Muita gente diz que o rico não trabalha porque "não precisa", porque "nasceu em berço de ouro". Está muito enganado quem pensa desta maneira. As pessoas, sejam elas ricas ou pobres, sentem a extrema necessidade de trabalhar para se sentirem ÚTEIS, para terem a devida importância em meio à sociedade.

A pessoa quando trabalha, adquire-se experiência. Mas alguns têm talento, têm vocação para o ramo que escolheu seguir na vida. Alguns dizem que isto é nato, que já veio dele desde que nasceu. Outros dizem que é o acúmulo de experiência. Mas a questão é que esta pessoa acaba se sobressaindo melhor do que as outras pessoas. Daí, vem o sucesso da pessoa.
 
Mas vamos falar de exemplos. E há exemplo maior do que o tema em questão a não ser um dos ícones da TV brasileira, Senor Abravanel (popularmente conhecido como Silvio Santos)??? Ele, que veio de uma infância bem humilde e miserável, família oriunda de imigrantes que segundo ele pertencia a um título da realeza, nasceu no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro em 1930 para nos anos seguintes - começando por 1942 - a fazer história e chegar onde ele está até hoje: um líder empresarial e televisivo respeitável, apesar das últimas turbulências que a tem cometido, como a venda do Banco PanAmericano e agora mais recentemente a venda do Baú da Felicidade - uma herança conquistada há anos - para o Magazine Luiza.

Ele, que aos 11 anos de idade abandonou os estudos e começou a sua vida como camelô, vendendo coisas dos mais variados tipos, despertou o interesse da população pela lábia que tinha em fazer vender as mercadorias que dispunham a ele. Depois disso, ele foi para a rádio, teve uma vida complicada, mas não desistiu e foi tentar a vida no circo, para depois chegar a apresentar programas de TV, isso em 1962 se eu não me estiver enganado. A partir daí, tudo foi indo bem para ele, que descobriu a sua verdadeira vocação que possuía desde criança: de animar programas de auditório, formado por pessoas - mais basicamente mulheres - dos mais variados tipos e das mais diferentes faixas etárias. E ele está aí na ativa até hoje, atravessando gerações e mais gerações. É sem dúvidas um grande exemplo para muita gente, tanto em quem aposta em fazer sucesso no ramo, quanto em quem aposta em fazer sucesso em outros ramos.

Eu poderia ficar aqui citando vários exemplos além dele, mas o fato é um só: que a pessoa pode sim conquistar a fama trabalhando, mas desde que isso não se torne uma obsessão. Pode não fazer sucesso nas telinhas como o Silvio Santos, mas pode fazer sucesso no ambiente de trabalho onde você exerce ali a sua verdadeira vocação. Não podemos em hipótese alguma termos isso em mente, em sempre fazer sucesso e ir correr atrás da fama, mas que o reconhecimento, acima de tudo, é muito importante para qualquer pessoa, pois quem faz a fama não é a pessoa em si, mas sim as outras pessoas que estão ao seu redor.

Semana que vem irei publicar A SEGUNDA PARTE desta série de artigos, falando sobre A FAMA CONQUISTADA PELOS REALITIES SHOWS. Então, até lá.